domingo, 29 de junho de 2014

VENDAS ANTIGAS e BARES ANTIGOS DO NORTE DO PARANÁ by FARINA ( FOTOS )

TODAS AS FOTOS E PESQUISAS SÃO de JOSÉ CARLOS FARINA - PERMITIDA A UTILIZAÇÃO DESDE QUE MENCIONADO OS CRÉDITOS DAS FOTOS.





















VENDA DO CARAMURO By JOSÉ CARLOS FARINA



















VENDA DO CARAMURO By JOSÉ CARLOS FARINA


















VENDA DO CARAMURO By JOSÉ CARLOS FARINA


















VENDA DO CEBOLEIRO  By JOSÉ CARLOS FARINA




















VENDA DO CEBOLEIRO  By JOSÉ CARLOS FARINA




















VENDA DO CEBOLEIRO  By JOSÉ CARLOS FARINA


















VENDA DA VILA OLIVEIRA  By JOSÉ CARLOS FARINA


















VENDA DO BARTIRA  By JOSÉ CARLOS FARINA

















VENDA DA FLORESTA  By JOSÉ CARLOS FARINA


















VENDA DA FLORESTA  By JOSÉ CARLOS FARINA



















VENDA DA FLORESTA  By JOSÉ CARLOS FARINA



















VENDA DO  BANDEIRANTES By JOSÉ CARLOS FARINA


















VENDA DO CAMPINHO  By JOSÉ CARLOS FARINA















 VENDA DO CAMPINHO  By JOSÉ CARLOS FARINA



















 VENDA DO CAMPINHO  By JOSÉ CARLOS FARINA



















VENDA DO CAMPINHO  By JOSÉ CARLOS FARINA



















VENDA DO CAMPINHO  By JOSÉ CARLOS FARINA


















VENDA DO CAMPINHO  By JOSÉ CARLOS FARINA




















VENDA DO CAMPINHO  By JOSÉ CARLOS FARINA



















VENDA DO CAMPINHO  By JOSÉ CARLOS FARINA


















VENDA DO CAMPINHO  By JOSÉ CARLOS FARINA















VENDA VILA SAMPAIO ARAPONGAS    By JOSÉ CARLOS FARINA
























BAR DA PEDRA DE ROLÂNDIA     By JOSÉ CARLOS FARINA





















VENDA DA WARTA   By JOSÉ CARLOS FARINA






















VENDA EM LONDRINA   By JOSÉ CARLOS FARINA





quinta-feira, 26 de junho de 2014

VIAGEM DE TREM PARA O NORTE DO PARANÁ

VIAGEM PRA TERRA ROXA
Uí – í – í – í! . .  .
É o trem que vem – vindo
de terras distantes
trazendo no bojo
mineiro
paulista
goiano
nortista
espanhol
italiano
dizendo:
_ “E pra lá
é pra lá
para lá
para lá
Paraná
Paraná
Paraná...”
Uí – í – í – í! ... Piuí – í – í – í!
E o monstro que rasga
rasgões pela terra
apita nas curvas
e ronca e resfolga
e range e rezinga
rouquenho, rascando
o metal reluzente dos trilhos
que ao longe se espicham
compridos compri-i-dos!
E atroa a distância
na sua linguagem
de ferro ferrenha:
_ “É pra lá
É pra lá
para lá
para lá
Paraná
Paraná...”
Trazendo no bojo
mineiro
paulista
goiano
nortista
espanhol
italiano
Japoneses que vêm povoar Assaí...
Piuí – í – í – í! . . . Piuí – í – í – í! . .
É gente que vem
para a terra tão roxa
Tão rica
(tão suja)
Onde o rubro café sazonado
não é mais “o glóbulo vermelho”
a hemácia dolorosa
do negro escravizado...
É gente que vem
pra lutar
pra sofrer
pra viver...
enriquecer da noite para o dia...
ou também
pra “apanhar”
pra ficar na miséria:
Pois a vida, afinal, é coisa muito séria!
E vem o italiano
Com sua linguagem rasgada:
_”Per Dio Santo!”
E o espanhol, que ao pisar a poeira,
Pergunta:
_”Hay gobierno em esta tierra?”
Em frente à estação de Londrina
a água escaldante da caldeira
chia...chia – chia: tchiiiiiii...tchiiiiiii
Vibrando na paisagem vermelha
Ao sol das onze
Tange longe sonoroso bronze:
balalão! balalão! Balalão!
Mas alguém esconjura:
_Chi! Que terra suja, credo!
É suja, sim:
Mas “dá pro sabão”...
NOVOS CONTOS
ALMO SATURNINO
2ª Edição - 1983